Parte da madeira que foi suprimida para a expansão do parque fabril foi doada e revendida pelos bombeiros, o valor ficou estimado em 45 MIL e será aplicado na estruturação de uma nova unidade de combate a incêndio florestal
O processo de licenciamento ambiental para a expansão do parque fabril da empresa localizada na SC-350 em Caçador teve início em 2019, conforme explica o diretor da empresa Diorgenes Bortolini; ‘’ fizemos este projeto e tivemos a grata satisfação de ser aprovado pelo (IMA), Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, a expansão será a 3° parte da linha de produção da empresa’’
Conforme explica a bióloga Aline Paviani da empresa Segmetre, responsável pelo levantamento e licenciamento ambiental, a área estimada da supressão está prevista em 79.500 m² onde parte era vegetação nativa.
A contrapartida exigida pelo IMA é que houvesse uma compensação ambiental e social para a extração da vegetação no local, conforme as exigências estabelecidas foi acordado que a Guararapes teria que fazer a recuperação ambiental, foi criado uma (RPPN) Reserva Particular do Patrimônio Natural, com 62 hectares, que já está em andamento e está localizada no interior de Rio das Antas, lá devem ser cultivadas árvores de Pinheiro Brasileiro (Araucária) Imbuia, Cedro, e Xaxim.
Ainda como exigência social, foi doado uma camionete avaliada em mais de 300 mil reais para o IMA de Caçador.
Parte da madeira extraída que se enquadra em extinção foi doada à Corporação dos Bombeiros, a madeira foi vendida e o valor levantado com a venda ficou estimado em 45 mil reais, o comandante dos bombeiros Anderson Caetano, relata que o valor será revertido para a estruturação de uma nova unidade de combate a incêndio que já está em fase de preparação.
‘’A gente recebe com muito carinho este valor que conseguimos com a venda das madeiras, o valor será destinado para a compra de equipamentos da nova unidade de combate a incêndio florestal,’’ Caetano ainda agradece a parceria com a classe empresarial que sempre colabora com a corporação.
O valor estimado entre a reversão das benfeitorias sociais e ambientais chegam próximo aos 3 milhões de reais, conforme Aline o valor é arbitrado pelo IMA, que estipula o valor de acordo com a área que será suprimida no meio ambiente.
Por: Jornalismo Martello On-line
Fotos: Marcos Andreolla